O dia que eu matei o cartão de crédito.

Existem alguns dias que para falar a verdade, tenho certeza que são colocados no nosso caminho apenas para divertir a vida alheia.

É tipo aquele que você sai no vento de vestido e volta com a barra na nuca, cai na cantina da faculdade na hora do intervalo, sai do banheiro com a saia presa na calcinha, solta um pum na frente do cliente, ou ainda, da uma de espertinha e acaba com um prejuízo de 40 reais, e ainda sai pensando: bem feito, tonta. Quem manda ser xereta!

Pois é, pois é.

Esse é um daqueles momentos em que você reflete: que diabos eu estava pensando?

São aqueles vácuos intelectuais que temos as vezes, e não conseguimos entender determinadas ações, do tipo se esconder agachada atrás da prima para o chefe não ver (mesmo sendo o dobro do tamanho dela); pular buraco de rua na descida, estando a 60km/h e ralar a bunda ficando manca por uma semana, viajar de carro sem saber dirigir na estrada só por não ter prestado atenção quando o chefe perguntou se já havia pegado a rodovia, e você respondeu que sim, afinal já tinha ido para a exposição, chácara e motel por ela.. e não ter como desmentir depois, porque teria que se explicar; chegar na loja e, por preguiça de voltar depois porque a vendedora não sabe passar o cartão de crédito, dizer: pode deixar que eu passo.. sem ter a mínima idéia de como fazer isso.

Sim, hoje foi o dia que eu matei o cartão de crédito. Aliás, o MEU cartão de crédito.

Pois bem, mas até que deu certo! Com exceção dos 40 reais de imposto acrescentados à fatura por ter sido xereta e passado o cartão errado.

Juro que assim que saí da loja, pensei: "deixa que eu passo..." Deixa que eu passo? Gisele, você não sabe nem passar café direito. Mal sabe passar roupa e vai inventar de passar cartão de crédito?

Agora bem feito, xereta. Daqui a pouco preciso voltar na loja, com cara de paisagem, fingindo que super sei passar cartão de crédito mas né? Essa tecnologia toda ups, engana a gente.

Olha, tomara que o moço não saiba estornar e eu tenha q pagar essa diferença, só pra largar de ser metida a besta.

hunf...

deixa q eu passo..

deixa que eu passo..

Até me lembrou aquela historinha: “num gosdidôce”..

PS: sim, todas as situações citadas acima são verídicas! Podem rir, eu já ri bastante delas também..

Sim, eu peço!

Peço a Deus que me ensine a amar..

Não amigos, família, gato, cachorro, passarinho ou perereca, mas a amar sentimentos, sonhos e interiores.

Peço a Deus que me ensine a desbloquear..

Não senhas, cofres onde a mãe esconde os doces, logins de e-mails ou cartões de banco (se bem que acabariam com os meus problemas financeiros), mas desbloquear emoções, deixando de sabotar os sentidos que tão bem me fariam.

Peço a Deus que me ensine a dizer não..

Não necessariamente aos amigos folgados, aos colegas pedindo cola ou aos irmãos que insistem em querer a senha do computador, mas às situações onde o sim complica muito mais que o próprio silêncio.

Peço a Deus para me ensinar a aprender..

Não matérias, cretinices ou piadinhas para me enturmar.

Mas a aprender tudo isso que eu peço, e que ele insiste em tentar me ensinar.

PS: Minha mãe não tem cofre, meu irmão não me pede senhas e convenhamos, ninguém quer minhas colas. Então é fato que este texto é uma dedicatória especial para alguém cujo um dia o amor foi tão grande, que esqueceu o que é amar!

E precisa lembrar...

Tenho dito!

Vida de recém formado.

Muita gente que termina a faculdade pensa: FODEU.

E realmente, às vezes é isso mesmo que acontece.

Na faculdade funciona assim: no primeiro ano você acha que sabe tudo. No segundo descobre que não sabe tanto assim. No terceiro se convence que realmente sabe tudo e os outros são todos uns animais de teta que não sabem nada. No quarto ano você descobre que o animal de teta é você. Vai se formar e não faz idéia de como trabalhar (isso, claro, para marinheiros de primeira viagem).

Piora quando você começa a trabalhar e descobre que tudo oq aprendeu na faculdade serviu para uma única coisa: "engavetar"!

Precisa aprender tudo de novo, mas da forma como o mercado exige. Aí meu amigo, acaba seu sossego.

Um dia você se acha o dono do mundo, no outro um alienado. No terceiro dia você resolve mudar para São Paulo e trabalhar em uma multinacional. No quarto prefere ficar perto da família, ganhar um pouco menos, mas ser reconhecido. No quinto você pensa: Putz, pq não fiz medicina? No sexto começa a procurar concursos na internet, pq afinal, um emprego público é tudo oq vc sempre sonhou. No sétimo, você, em crise existencial, larga tudo de lado e vai encher a cara em um bar qualquer com os amigos, para relembrar os tempos tranqüilos da faculdade.

Isso quando não tem todas essas fases, em um dia só. Aí acontece aquela fantástica crise de ansiedade, que te faz pensar em 10 coisas ao mesmo tempo, realizar 15, decidir sua vida, a da sua mãe, a do seu irmão e do cachorro, e achar que o mundo está correndo e você não acompanha. Liga a tv, senta com o notebook no colo, assiste todos os noticiários, lê todos os sites que encontrar na frente, se cadastra em todas as redes sociais, assina revistas e compra milhares de livros. Pensa que ao invés de ter perdido tempo brincando de boneca, jogando videogame, tocando a campainha do vizinho e correndo, trocando os tapetes do prédio da sua vó, ou batendo figurinha com os gatinhos da rua, deveria ter feito aquele curso de realidade sócio-econômica política cultural brasileira com ênfase em tecnologia da informação que você precisa agora. E termina dizendo: - Puta merda, que tempo perdido.

Por fim, se convence que daqui em diante, será uma nova pessoa, completamente comprometida com a sua carreira.

É claro que isso não acontece, pq vc vai passar uma semana de ressaca por causa da crise. (sim, ressaca de crise é pior que a de bebida. Pelo menos na de cachaça você sabe que a noite foi boa.)

Aí chegam à sua casa vários livros e revistas. Você nem chega a abrir os pacotes. Vai tomar uma cerveja, assistir um filme com os amigos, e esquece-se de todos aqueles planos mirabolantes de ser o melhor profissional do mundo... Até a próxima crise (que no caso será inclusive pior que a anterior, pq vc vai pensar: puutz, se eu tivesse aproveitado fazer isso naquela época...).

Ééé meus amigos. É complicado.

Por outro lado, se você sai da faculdade com um bom emprego, é outra vida.

Você chega em casa tranqüilo, da uma folgada pq não tem que se preocupar com trabalhos da faculdade, provas e tudo mais.

Liga para os amigos, vai fazer um happy hour, ganha seu dinheiro e gasta com o que quiser, vai viajar no feriado, se sente adulto e dono do seu nariz... até precisar ganhar mais para pagar as contas.

Aí, aquela crise de recém formado surge das cinzas.

E você só pensa uma coisa: FODEU!

A aposta!

Meu bem, se te incomoda o fato de todos os seus amigos saberem tudo sobre futebol (menos você), acompanharem a novela das oito e discutirem horrores sobre os capítulos (e você perdido por não saber que a magrela com cara de tonta é na verdade a vilã tentando roubar a empresa, o marido, o namorado, a mãe, o cachorro, o gato, o periquito ou qualquer coisa que a princesinha goste, pq afinal nenhuma novela é parecida, então você não tem como saber. #irônica),  falarem sobre os seriados mais assistidos ou os filmes campeões de bilheteria que todos viram, exceto você, eu tenho a solução: APOSTE.

Sim, aposte. Mas prepare-se, seu sossego acaba aqui. 

Ao apostar, você virará fanático pelo campeonato brasileiro, caminho das índias, seriado friends (lost, heroes, ER, ou qualquer coisa do tipo), Wolverine, etc.

Você acordará cedo para assistir as reprises, acompanhará tudo pela internet, assistirá os telejornais e ligará para os amigos na madrugada só para comentar que está prestes a ganhar a aposta.

E nem precisa ter apostado algo muito vantajoso. O legal mesmo é ganhar.

Certo dia um amigo me disse que aposta só é legal quando envolve comida ou bebida.

Eu fico imaginando o quão trágico seria uma aposta feminina assim.

Talvez fosse: quem perder deverá comer 3 pizzas, tomar 5 milkshakes e não poderá malhar por uma semana. 

Pronto. A pobre garota além de engordar 50kg da noite para o dia (acreditem meninos, isso acontece), se infestar de celulites na parte traseira do seu corpinho recheado de gordura saturada e desenvolver um mapa hidrográfico branco que vai da cintura até o pé, cai em depressão e acaba com as chances de arrumar um namorado naquele ano.

Mas ainda pior que a aposta envolvendo comida e bebida, é aquela que mexe com o time de futebol. Como por exemplo: se você perder, deverá escrever na perna bem grande "COXA" e tirar uma foto com a camisa do coritiba, colocar no orkut e deixar por uma semana. Se eu perder, configuro todo o meu orkut com as coisas do internacional.

Éééé meu amigo, esse é o tipo de aposta que também deixa a pessoa em depressão. 

Neste caso não sei o que seria pior: a comida ou o time do coração abandonado por uma semana. Mas a única vantagem que posso constatar é: Prezinha, pelo menos não acabei com as suas chances de encontrar um namorado!

Agora saia dessa depressão verde e pense colorado! 

E da próxima vez, que tal apostarmos dinheiro!? 

Me parece uma idéia melhor... hahaha

Tenho dito!

Trauma de infância.

Joãozinho era um garoto educado. Disciplinado e grande admirador de sua famosa mãe, fazia tudo o que podia para agradar aos pais. Certo dia, ouviu sua mãe (Eva) reclamar ao seu pai (Adão) que seu tempo era curto, e ela precisava de ajuda na cozinha, afinal ele passava o tempo todo sentado no sofá assistindo o Zagalo, o goleiro Marcos e o Cafú jogando, no programa esportivo daquela época.

Intrigado, foi perguntar ao pai pq ele não ajudava sua mãe, ao que seu pai prontamente respondeu em tom irônico: eee meu filho, nem queira descobrir. 

Pois bem, Joãozinho queria. Foi até a cozinha e disse: - Mamãe, pode deixar que hoje eu lavo a louça para a senhora. 

Muito orgulhosa e agradecida, Eva ensinou-o a ordem de lavagem (sim meus amores, lavar louça é uma arte. Ou vc lava tudo em ordem, ou dê adeus à sua esponja) e o colocou para trabalhar. 

No início, joãozinho se sentiu muito bem. Era uma brincadeira divertida, cheia de espuma, bagunça e agua para todo lado. De repente, o menino sentiu algo estranho caindo por suas pernas. Quando olhou para o chão, não pôde acreditar: seu pipi havia caído.

Pasmo, perplexo e em choque, olhou para o pequeno orgão genital no piso da cozinha, e teve a impressão que o mesmo lhe dizia: "como vc fez uma coisa dessas comigo Joãozinho!? Eu, que sempre fui seu parceiro de revistas proibidas, de observar as pernas da professora Marta, de passar a mão no bumbum da mariazinha?! Porquê Joãozinho, porquê? Você ainda vai se arrepender muito quando crescer e precisar de mim, Snif."

Desesperado e aos berros, joãozinho gritava: aaaaaaaaaaai meu pipiiii, socorro, lavei a louça e meu pipi caiu. E agora mamãe, e agoraa??

Neste momento, seu pai levantou do sofá, chegou até a cozinha e disse: Viu moleque? Viu oq acontece quando um homem lava a louça ou ajuda na cozinha?!

Tamanho era o pranto e desespero de joãozinho, que entre soluços... acordou.

Sim, era apenas um sonho. Sonho não, pobre Joãozinho, era um pesadelo. E dos brabos.

Naquela manhã, joãozinho ouviu sua mãe reclamar ao pai, que sentado no sofá assistia a reprise dos jogos, que precisava de ajuda na cozinha, já que seu tempo era curto.

Neste instante, Joãozinho olhou para o pai, deu uma piscadinha e colocando a mão entre as pernas (para se certificar que seu amigo continuava alí), correu para o quintal brincar com o seu cachorro.

Nunca mais lavou louça. Aliás, depois de almoçar, nunca mais ficou na cozinha, para não correr o risco de ter que levar seu prato até a pia.

Éééé, joãozinho aprendeu uma grande lição com aquele sonho. Tão grande que fez questão de espalhar para todos os homens do mundo. 

E assim foi feito!

PS: Em homenagem aos homens da minha casa, que por morrerem de medo que o pipi caia, não ajudam em nada na cozinha!

Tal mãe, tal filha!

Diálogo na cozinha:

Mãe: Filha, enxuga a louça pra mãe poder lavar o resto

Eu: Tá, mas espera eu terminar de enxugar, se não vc vai acabar molhando oq já tah seco.

Mãe: ahh não, vou começar agora.

Eu: mãããe, espera, deixa eu terminar antes.

Mãe: agooora eu vou lavar emmm?

Eu: não mãeeeeeee, esperaaa.

Mãe: um dois três e... VOU COMEÇAR.

Eu: Ai mãe, vai cagar.

Dois minutos depois..

Eu: Mãe, vou varrer a cozinha.

Mãe: Tá, mas espera eu terminar de lavar a louça.

Eu: ahhhh não, eu vou varrer.

Mãe: nãooo, deixa eu terminar antes

Eu: ahh, agora eu vou varrer em?

Mãe: Oooo saco, espera menina.

Eu: um dois três e... VOU VARRER.

Mãe: Ai Gisele, vai cagar!

Tal mãe, tal filha.

PS: História verídica. 

Tão verídica que ainda estou rindo. hahaha

O assassinato do Português. (da língua, não do Joaquim)

Ainda hoje, nosso querido País é composto por uma vasta gama de pessoas "desinstruídas" da maravilhosa, útil e e salvadora gramática brasileira.

Isso é fato. 

É claro que todos cometemos alguns deslizes gramaticais que muitas vezes passam despercebidos aos olhares menos aguçados. "Porémentretudocontanto", existem aquelas pequenas trocas de letras no meio de determinadas palavras, que acabam alterando o sentido da frase e merecem destaque.

Ontem, por exemplo, abri meu e-mail e acabei recebendo uma mensagem interessante de um grande amigo. Ele falava sobre seu desaparecimento durante a semana e um churrasco, o qual ficou encarregado de organizar. Como o e-mail era grande, colarei apenas a frase principal: 

"Só me procuram porque são uns bando de intereseiros e só pensão "naquilo" churrasco." (na íntegra)

Sem pensar, respondi:

"pensão?

entaum agora além dos 15 reais eu vou ter q pagar pensão também?

era só oq me faltava!

hauhauahuahuaha

brincadeirinhaaa..."

Claro que acabou se tornando uma situação engraçada. 

Então em uma vasculhada por orkuts alheios, encontrei um depoimento feminino que dizia: "querida, mas você é engraxadinha mesmo". Dois pontos a serem analisados: em primeiro lugar, procurei no depoimento qualquer outra característica do "miguxes", que poderia explicar a utilização do X. Não havia. Segundo que a pobre menina "assassinada alfabeticamente" era tão clara quanto leite, impedindo as mentes mais preconceituosas de imaginar que seria uma garota "meia noite", justificativa para a utilização da palavra ENGRAXADA! 

Pensei então: oras, e a tati ainda reclama quando chamamos ela de "escurinha" (não posso utilizar a palavra exata pela qual a chamamos em público, pq caracterizaria racismo!). Pelo menos não dizemos que está cheia de graxa.

Em uma outra conversa, fui informada de alguém ter recebido a mensagem dizendo: "vamos se da muito bem". Senti uma pontada no peito ao ler esta romântica mensagem, mas pensei e respondi: pois bem, se a frase fosse "vamos se dar muito bem", eu imaginaria uma arte que seria muito bem feita, vamos SEDAR alguma pessoa muito bem. Aí, meu caro, já teria uma explicação plausível. E sinto muito, mas foi você quem entendeu errado a mensagem.

Seja como for, amores da vida da tia gi, vamos evitar os surtos psicóticos alheios que tanto azucrinam as mentes mais esclarecidas quando dizemos: geito, serto, servisso, voçe, poblema, conhesser, seromano, nada haver, testo, menas, etc.

Ou ainda, aquelas cantadas: princeza, cheroza, saldade, xuxuzinho (isso me lembra o cachorro da xuxa, o xuxu) e tantas outras palavras que deveriam servir para conquistar e acabam nos fazendo pensar: "nooooooooossa, morri".

Fica a dica!

A favor de uma leitura "emiéssienistica" menos prejudicial à saúde.

PS: Deixo livre a área de comentários para serem postadas palavras ainda mais doloridas. Vamos lá!  

Se eu fosse um homem...

Ao contrário do que julgo ideal e, no caso, sendo realista (já que essa coisa de ser mulher bem cuidada as vezes cansa), deixando de lado todos aquele pré-requisitos estabelecidos pela classe feminina utópica para que o homem seja um perfeito affair, namorado, marido, amante, amigo com bonus ou qualquer coisa do tipo (sendo que amiga, SABEMOS que isso não existe), eu diria que:

Se eu fosse um homem...

eu seria machista, largado, safado e chamaria todos os meus amigos bonitos de gay (na frente de toda a mulherada).

Iria jogar bola toda semana e acharia coisa de frutinha ficar indo na academia todo dia, passando creminho e comendo coisas naturais para ficar sarado (e com a bundinha em pé, a pele melhor e o corpinho mais saudável).

Se eu fosse um homem eu seria viciado em futebol, carros, mulheres, pornografia e tecnologia (CLARO, passaria horas no msn alugando minhas amigas, vendo os gols do campeonato e e-mails sem vergonha).

Não seria fedido ou andaria "mulambento", mas não daria a mínima importância para oq a Glória Kalil, o Clodovil ou o Ronaldo Esper e suas agulhadinhas afeminadas e cretinas acham elegante ou deixam de achar.

Se eu fosse um homem, eu pegaria quem desse moral. Feia, bonita, banguela, manca ou com olhos que se encontram, tanto faz. Mulher seria mulher, só bastaria ser gente boa e inteligente (pq feia e burra, nem jeová salva, quem dirá eu!).

Chegaria em casa, pegaria uma cerveja (ou pediria para a feia pegar), me jogaria no sofá e ficaria horas assistindo bobeiras na tv.

Eu seria um típico MACHO.

Mas também naum pegaria mulher bonita, não arrumaria namorada decente, só andaria com tranqueiras e seria um gordinho loser!

Pensando bem, se eu fosse um homem.. 

eu desejaria ser uma mulher! 

   

A mulher e a Testosterona.

Já cientificamente comprovado e explicado em um encontro sobre o comportamento humano 

em Tóquio, as mulheres preferem homens cafajestes. Sim, aqueles com um toque narcisista de "mamãe eu sou bonito", egocêntrico e infiel. (Pesquisadores da Universidade do Novo México e de Bradley realizaram as pesquisas. Quem quiser, é só pedir que encaminho a notícia completa).

Diante esta informação mais do que óbvia e que até minha cachorrinha concorda (fato comprovado por dar sempre preferência aos malandros da rua e nunca ao pobre Coquer bonzinho e apaixonado do vizinho), acho justo dividir a classe masculina em duas vertentes: o HOMEM, e a TESTOSTERONA (que carinhosamente chamarei de "o Test").

O Homem é aquele clássico cavalheiro que pensa em agradar a mulher de todas as formas, que abre a porta do carro, envia flores, bombons e perfumes, elogia a dama e a leva para jantar. O Test pensa em sexo.

O Homem quando fala com uma mulher, procura impressionar com inteligência, elegância e, claro, como não poderia faltar, com toda a atenção necessária para que ela se sinta bem. O Test fala em sexo.

O Homem tenta atrair a mulher com sutileza, conquista, com aquele charme e machismo ponderado que só alguem com plena confiança é capaz de fazer. O Test lança uma cantada, que envolva sexo.

O Homem planeja um futuro concreto, família, respeito e cumplicidade. O Test planeja como vai ser depois do encontro, no caso, o sexo.

O Homem pega no seu pé quando você não da atenção, pede satisfação, te liga o tempo todo e não cansa de dizer que está apaixonado. O Test te liga quando quer sexo.

O Homem te quer perto o tempo todo, quer conhecer sua família, não entende o pq vc quer sair apenas com as amigas já que ele é uma ótima companhia. O Test também te quer perto o tempo todo.. pra fazer sexo.

O Homem pode ser confundido com delicado, afeminado, metrosexual, gay. O Test no máximo pode te confundir: "E agora, com qual dos dois eu fico?"

Ééé minhas queridas, a proposta de um amor perfeito, família e estabilidade é interessante. Mas nada que um cafajeste naum possa abalar com apenas um: e aê broto, rola um sentimento? 

PS: Missão cumprida Sappo, sua vez agora! hahaha

Uma questão de utilidade Pública..

Homens do meu Brasil, é o seguinte: se você é muito vaidoso, e faz questão de demonstrar isso, sinto muito, mas é gay! Não, não estou dizendo que de fato ande de ré, queime a rosquinha, morda a fronha, derrube o sabonete ou qualquer coisa do tipo, você é apenas "afeminado" (e assim reconhecido pelas mulheres).

Não quero dizer que os homens não tenham que se cuidar. Muito pelo contrário, PRECISAM. Mas daí a querer chegar para as amigas e contar que comprou um super creme power ultra rejunevecedor da Revlon, com colágeno uréia e queratina, que deixou com a pele de bumbum de neném e um brilho IN-CRÍ-VEL, aí meu bem, ja é demais.

Claro que exagerei no exemplo acima, mas não precisamos ir tão longe nos exemplos.

Quem nunca comprou um perfume novo ótimo e caríssimo, e não teve vontade de espalhar para as meninas? E aquela mania de homens que depilam o peito contarem para as amigas, tentando mostrar que se cuidam? Ou ainda, aquela tendência masculina (e digo tendência pq está espalhando e impregnando o ego do homem) de querer fazer plástica, comprar cremes, seguir a moda e CONTAR ESSAS COISAS PARA AS MULHERES, como se fosse ganhar vários elogios. 

Meu bem você pode fazer tudo isso, é só não contar. Porque o máximo de elogio que ganhará será: "ai, você é com certeza meu amigo mulher. Confio MUITO no seu gosto". 

Homens, ouçam: sejam vaidosos, usem cremes, façam regimes, vivam cheirosos.. mas NÃO CONTEM para as mulheres. 

Acreditem, nós percebemos mesmo sem vocês nos contarem. De brinde, vocês ainda ganham o bonus de não serem taxados de gays, e serem defendidos por nós (que no caso, quando alguem comentar: "humm, essa coca é fanta", diremos "nossa, nada a ver, só pq ele se cuida naum quer dizer q é gay. Gay é aquele seu amigo que falou do novo creme da natura para as mãos aquele dia").

Tá vendo como é um perigo?!

Queridos, "cuidem-se mais e contem-nos menos"! Esse é o lema para uma vida saudável e longe de preconceitos.

Fica dito! 

A favor de uma conveniência feminina 24h.

É fato: Ou você encontra a roupa perfeita levando em consideração as possibilidades de mudança climática, ou a hora de se arrumar para sair será pior que lavar a louça logo após fazer as unhas, UM TORMENTO!

Aquele dia quente, ensolarado e com pouco vento. Você, esperta que é, começa a fazer planos para a roupa fatal e marcante que usará para sair a noite. Bingo, escolhida.

Chega em casa tranquila, tira ela do guarda-roupa, coloca em cima da cama e vai para o banho. Tudo perfeito. Quando sai do banheiro.. começa a procurar o cinegrafista, pq SÓ PODE ser pegadinha. De uma hora para a outra o tempo mudou, começou um dilúvio, esfriou e o vento se assemelha ao do filme "Twister" (deixando claro que seu cabelo, hoje, ficará tão bom quanto o da faxineira da vizinha). Aí você, com aquela calma que só o desespero dá, se dirige ao closet na intenção de encontrar uma roupa tão glamurosa quanto a anterior, mas de frio. 

Ahh minha cara, sinto lhe informar, mas seu humor acaba aqui.

Além da dificuldade em escolher OUTRA roupa, você começa a lembrar de todos os chocolates, lasanhas, chips e cafés cheios de açúcar que tem tomado desde o ultimo dia de frio, quando usou pela ultima vez aquela calça de lycra chiquérrima que está no seu corpinho neste exato instante, apontando maldosamente aquelas gordurinhas localizadas que até então, nenhuma outra roupa havia mostrado.

Obviamente você liga para a amiga quase chorando e diz: NÃO VOU MAIS. Esquece, finish, minha noite acabou! Vou assistir "tela quente" tomando chá verde e rezando para amanhecer 5kg mais magra amanhã, porque além de não ter roupa, NENHUMA das que tenho me serve mais. NENHUMAA (com aquele tom dramático que só mulheres em crise sabem fazer). Ao que sua amiga responde: Ai menina, larga de ser besta, nada a ver. Você tem um monte de roupas aí. E você não está gorda, para de frescura! 

Aí entra a parte "socorroestouemcrise": Ahhhh, você tah falando isso porque não me viu hoje ainda. Ainda bem que não vou ao supermercado, caso contrário viraria ponto de referência: "moço, onde estão os tomates? Estão alí senhora, ao lado da gordinha mal vestida". Ou ainda, passeando na rua, a criançada se esconderia atrás das pernas da mãe dizendo:"olha mãe, olha. A mulher monstro existe". Não dá, se me verem assim na festa vão comentar que eu tenho comido bacon demais e espelhado meu estilo na "Beth, a feia". Não vou mais e ponto. E a próxima vez que me chamar para comer pizza ou tomar café na confeitaria, vou chutar seu traseiro.

É claro que depois de muita manha e birra, você acaba saindo de casa. Não fora da crise, óbviu. E isto fica explícito quando um velho amigo chega e pergunta: Nossaa, quanto tempo. Como você está??? Estou gorda, e você?

Viram como se faz necessária uma conveniência feminina 24h? Caso houvesse, este problema não tomaria estas proporções. Seria só dar um pulinho na conveniência e escolher uma roupa perfeita e que coubesse. 

Ou ainda, quando você saísse daquele ambiente particular no final da noite, descabelada e com a maquiagem borrada, ao chegar em casa não precisaria dizer que lutou contra um urso. Seria só passar na conveniência e "voilá", teria uma cabeleleira prontamente lhe esperando com uma escova, um secador e um kit rápido de maquiagem super usual que te deixaria com cara de "princesinha da mamãe" em um instante.

Desde já deixo claro que se alguem desejar montar uma empresa assim, tem meu inteiro apoio. (Meu e provavelmente de todas as mulheres que passem por este tipo de situação, ou seja, 100%!).

Fica a dica para um negócio próspero e completamente agradável aos olhos femininos. 

PS 1: Este texto é um apelo social para o bem dos homens e das amigas das meninas em crise.

PS 2: Dedicado à Preta, minha amiga em crise!

Apenas um pequeno comentário..

Não é por nada não, mas caso George Orwell estiver certo quando falou do capitalismo dos porcos, se essa gripe suína chegar ao Brasil, ai ai ai do senado...

Tenho (porcamente) dito!

Carta aos clientes!

Certo dia me ensinaram que o mundo é feito de energia. Desta forma, devemos ter pensamentos positivos e lançar ao universo apenas palavras boas, a fim de obtermos resultados positivos naquilo que desejarmos.

Crente nestes ótimos ensinamentos e religiosa que sou, resolvi então escrever uma singela carta de agradecimento aos meus queridos clientes que me acompanham com ligações, e-mails, conversas e afins, fazendo parte da minha vida pessoal, social e até mesmo profissional (por incrível que pareça) todos os dias do ano. (incluindo domingos e feriados).

Segue abaixo:

Queridos clientes,

Em primeiro lugar, gostaria de dizer "muito obrigada".

Muito obrigada pelas ligações fora do horário de expediente, quando estamos tranquilamente em casa deitados ao sofá macio da sala comendo salgadinho, tomando refrigerante e assistindo o seriado predileto que passa apenas uma vez na semana, pedindo para URGENTEMENTE enviar aquela peça promocinal ainda não elaborada (devido ao fato da entrega prevista para a próxima semana), e nos tirarem do marasmo e do ócio criativo proporcionado pelo sedentarismo em frente à tv. Juro que nestas horas, tudo o que mais queremos é levantar e correr para o computador trabalhar, afinal, salgadinho engorda e refrigerante da celulite. Por esta preocupação com o nosso bem estar, muito obrigada.

Muito obrigada pelos conhecimentos expressos por meio de e-mails, exigindo mudanças SUPER importantes e que farão toda a diferença no material gráfico (como a cor do olho esquerdo da menina do panfleto em preto e branco) quando o mesmo deve ser entregue à gráfica até as 16h (e o e-mail chega 15h50) tornando-nos cada vez mais ágeis na corrida contra o tempo. Fico muito feliz com os ensinamentos sobre layout e diagramação que anos de experiência em supermercados, sapatarias e afins proporcionaram à vocês, e agora, compartilham conosco. Muito obrigada.

Muito obrigada pelas alterações extremamente "bem feitas" nas campanhas online desenvolvidas pela agência (treinada e devidamente especializada), monitoradas durante toda a semana em busca de resultados satisfatórios. Realmente, as alterações são sempre bem vindas, mesmo que todo o trabalho depois tenha que ser refeito. Entendemos perfeitamente que a intenção é um treinamento a mais para a agência, a fim de melhorar cada vez mais o nosso desempenho. Muito obrigada.

Obrigada pelos atrasos nos pagamentos, que nos ensinam a arte da paciência e compreensão.

Obrigada pelos cabelos brancos, ulceras, ataques cardíacos e surtos psicóticos, que nos ensinam que a busca por uma melhor qualidade de vida deve ser constante.

Enfim, muito obrigada por tudo.

Querendo ou não, sem vocês, nossas vidas seriam muito monótonas.

Um forte abraço.

Assinado: Agências de Publicidade.

PS: Tenho (com palavras positivas) dito!

Sem meias palavras!

Olha, vamos ser sinceros: acabamos com o relacionamento.

E quando digo "vamos" não me refiro a mim e algum namoradinho.

Me refiro a você, à sua amiga que se acha a moderninha "super up" em relacionamentos, mas acaba sendo conhecida por santa (todo mundo passa a mão, da um beijinho e sai fora), ao seu primo que se acha garanhão: pega todas só pra falar "essa já peguei", "essa to comendo" e todos aqueles outros comentarios machistas necessários para a auto estima juvenil masculina (sem ofensas), enfim, digo isso à todos os que se enquadrarem como colaboradores da nova realidade do "dissabor" que se tornou a necessidade humana de completude: o relacionamento. 

Não, eu não sou mal amada. Também não estou revoltada e muito menos de TPM. Apenas deixo aqui minha ironia sobre o famoso: "to ficando".

"To ficando" é uma maneira clássica de dizer: não estou namorando, não tenho nada sério, mas tenho ciúme, tenho posse e AI deste cretino se ficar com outra. Não fico mais! (o quê, no caso, contraria tudo o que foi dito anteriormente).

Mas tá, suponhamos que aconteceu, você pegou ele com outra. Vai fazer o quê? Vai tirar satisfação? Vai terminar? Vai se achar no direito de falar para todas as suas amigas que ele é despezível, insensível e tem o pinto pequeno?  Nãããão (quer dizer, a última passa, já que sabemos o quanto é difícil conter a língua quando a dor de cotovelo bate).

Mas sabe pq não? Pq vc não está namorando. Pq vc NÃO TEM NADA SÉRIO. E aí é que entra a parte engraçada: além de se entregar, não poder se apaixonar, se sentir corna, você ainda não pode falar nada. Nem um mísero "BISCATO". 

E ainda existem algumas regras para fazer dar certo aquilo que já foi criado para NÃO dar certo:

Não ligar no outro dia, não pedir satisfação, não ficar no pé, não contar pra todo mundo, não ter "xiliques", não ser ciumento, não respirar fundo, não piscar rápido, não pular em um pé só, não, não, não (são tantas proibições que até me perco).

Existem até os que fazem disso uma profissão: "Rapaiz, to especialista nessa de só ficar já. To ficando com a Maria faz 5 anos. Mas não sei não, to achando que ainda não é hora de namorar. Não to pronto pra esse tipo de intimidade, deixa eu conhecer ela melhor".

Olha que se isso desse dinheiro, conheço muita gente que ficaria rica em um instante (né meninos?).

O fato, meus caros, é que acabamos com o relacionamento.

E já não adianta mais praguejar, chorar, dizer que é um romantico tradicionalista épico cheio de amor para dar e receber, pq nestas condições, o máximo de amor que vai receber é da sua mãe, seu pai e seu cachorro. E o do seu cachorro ainda é um pouco suspeito: experimente não dar comida a ele por uma semana para ver o amor q ele vai sentir.. pela sua perna!

Isso tudo me lembra uma frase clássica, culta e instrutiva do Sr. Donizildo do mundo canibal, a qual, parafraseando fica: PARABÉNSSSSSSSSSS, enfiaram o namoro no CUU. NO CUUUUUU. 

PS: Não sei se está perceptível, mas acordei bocudinha hoje! hehe 

Desculpa, Ronaldinho!

Pois bem,

Comovida com o espírito pascoal (de renascimento, fraternidade e elevação espiritual), decidi deixar minha língua felina de lado e me retratar com uma das pessoas que mais tem feito aumentar meu repertório "piadístico" nos últimos tempos: Ronaldo, o fenômeno. 

Minhas sinceras desculpas Ronaldinho, pois sei que:

Quando mostrava o punho para o juiz sinalizando um relógio, a intenção era informar sobre o término do tempo de jogo, e não perguntar se era a hora do lanchinho;

Quando deu aquele pique para fazer o gol no último jogo contra o São Paulo, foi para fazer sua parte no time, e não por terem escondido um pernil atrás da trave;

Não sei com qual empresa foi o acordo de utilizar o mesmo corte de cabelo até o final do campeonato, mas confesso saber que não foi com a ASSOLAN (como disse quando perguntaram);

Quando, no jogo contra o palmeiras, fez o gol, pulou e derrubou o alambrado, foi apenas uma comemoração exacerbada, e não um ataque no king kong após ter ingerido uma feijoada, uma porção de coxinha e um pudim de coco;

Quando o juiz não penalizou com expulsão aquela grotesca falta contra o André Dias do São Paulo, na verdade eu nem sei por que foi, mas sei que não foi para garantir o pãozinho da hora do intervalo. (com medo de você sair do jogo faminto);

Que o fato da mídia dar tanta atenção às suas jogadas é por serem boas, e não um apelo social para informar às pessoas obesas que a prática de esportes é essencial para uma vida mais saudável.

Enfim, muitas foram as "injúrias" cometidas.

Eu seei que seu talento é indiscutível. Mas não dá. Tento, JURO, mas não consigo deixar de fazer ao menos uma piadinha quando assisto-o jogando. É mais forte que eu. 

Pois bem, fica aqui meu pedido de perdão.

(Ok papai do céu, já fiz minha parte. Agora o senhor pode POR FAVOR parar de me punir com gordurinhas localizadas, clientes irritantes e pretendentes feios?)

Caso com o primeiro que me fizer madame!

E TENHO DITO!

É isso mesmo. Chega dessa vida de proletariado! (12 horas de trabalho diário, estudos, treinamentos, insônia e falta de tempo).

Chega de cabelos brancos causados por clientes pentelhos, chefes mau humorados, programas que custam a funcionar e computadores que de pirraça, resolvem travar às 17h45 no meio daquela operação super hiper mega ultra importante que você está fazendo à duas horas, para entregar às 18h.

Chega.

Quero vida de madame, aos 22 anos. (Já que trabalhei o suficiente pelos próximos 50).

Quero acordar tarde, tomar café colonial na cama, ir para academia causar inveja nas mocréias de plantão; fazer massagem relaxante todo dia (afinal dormir descansar estressa, sabia?); a cada 2 meses fazer uma visita ao instituto de cirurgia plástica do Rio de janeiro retocar a lipo que me deixou super gostosa, sem ter que malhar horrores; enfim, quero ser AQUEEELA madame fútil de novela.

E dane-se quem discordar.

Para ser bem sincera, relato aqui minha imensa insatisfação pela feminista que desenvolveu a idéia de igualdade sexual. 

Agora além de limpar a casa, cozinhar, administrar as contas domésticas, cuidar dos filhos e do marido, ainda temos que trabalhar no mínimo 8h por dia para garantir o sustento. (e ouse não fazer isso nos dias de hoje.) 

PA-RA-BÉNS!

Fico muito feliz em imaginar meu futuro, pensando nesta "liberdade" que as mulheres conseguiram.

Mas esse não é o caso.

O caso é que cansei. Emputeci. Coloco à venda meus livros de publicidade, marketing e e-commerce. Coloco a venda ainda, todo o meu conhecimento, meu emprego e minha vida social.

Agora quero ser madame.

E se ainda existir no mundo um homem que aceite sustentar com classe uma mulher e seus encargos, por favor, me apresentem. 

(Caso contrario dispenso a venda dos materiais, peço desculpas às feministas de plantão e volto à minha vidinha pacata de proletariado, afinal, de um jeito ou outro, tenho que garantir pelo menos o meu sustento.)

TENHO DITO.

Sobre a tecnologia.

Olha, vou dizer uma coisa:

Tão engraçado quanto o mundo dar voltas e nos fazer pagar a língua, é achar BEM FEITO.

BEM FEITO!

A vida toda caçoei do meu pai. SIM, ele é o rei da tecnologia. Costumávamos dizer que poderíamos até morrer de fome, mas de frio nunca, pelo menos um aparelho ele teria em casa para evitar isso.

Tudo o que sai novo, ele descobre, e quer. Não importa se é uma televisão ou um lápis caneta bic power ultra sônico que te faz escrever de trás pra frente, traduz textos em alemão e se programado, até faz um cafézinho.

Claro que por esse vício, ele já comprou inúmeros aparelhos eletrônicos que, bem, não possuem muita utilidade. Como o dia em que resolveu lavar a área de casa, achou muito complexa a utilização da vassoura e comprou uma enceradeira industrial potente, como a que as faxineiras da universidade utilizam para lavar os corredores. UAU, foi "u-mãsti" ver aquilo no quintal. Pois bem, a frequência de utilização não passou de 3 vezes.

Ou ainda, quando minha mãe reclamou que não vencia comprar queijo fatiado, e ele resolveu adquirir um fatiador elétrico profissional, que se duvidar fazia o queijo, fatiava, embalava, colocava na geladeira e ainda servia como lanchinho no café da tarde. Esse foi mais utilizado.. umas 6 vezes. (Perceba que a frequência de utilização deste aparelho é o dobro do anterior. Uma vitória.)

Vários foram os aparelhos comprados. E claro, todos tiveram serventia. Inclusive servem até hoje.. Precisa ver que gracinha ficam como enfeites da prateleira da dispensa. 

Obviamente que, diante esta realidade, não teria como não tirar um sarrinho, ou fazer uma piadinha.

Até aí é saudável.

O complicado é quando você se vê comprando uma revista tecnológica de 25 reais e passando 12 horas na frente do computador trabalhando, vasculhando novas tecnologias e se convencendo que o Iphone é tudo o que você mais precisa no momento, afinal a falta de calças jeans no seu guarda-roupa, sua geladeira que parece coco: só tem agua dentro, e o tênis sem sola viram apenas detalhes quando se tem um IPHONE de 16gb, tecnologia 3g, tela touch screen e N outras

características super úteis ao seu dia a dia.(como a internet q vc nunca vai acessar, pq é caro; as músicas que você não vai ouvir, pq gasta muito a bateria e não tão menos útil, a capacidade de armazenar arquivos que você não vai utilizar, pq está acostumado com a pendrive. mas é SUPER IMPORTANTE). 

Ou ainda, se convence que aquele videogame interativo super hiper mega power moderno, que te coloca pra dançar, lutar, correr, jogar golfe e tudo mais é o que faltava para a sua vida sedentária, poxa vida, que importante: vou sair da frente do computador e interagir.. com o video game. AGORA SIM, serei saudável. O único detalhe é que sua utilização se daria nas outras 12 horas que restam do seu dia de trabalho.

Mas até então você não precisa se preocupar muito, afinal, ainda não começou a chamar seu pai de google, sua mãe de yahoo e seu irmão de virus.

BEM FEITO!

Apenas a critério de comentário: 

O mais engraçado de analisar essa era tecnológica, é imaginar como os professores do primario lidam com os novos "internautinhas" (e não mais aluninhos). Eles chegam na escolinha, com no mínimo 1.200 horas de televisão, internet e videogame; aprenderam a falar inglês, coreano e até chinês pra poder entender os joguinhos; já assistiram documentários do discovery, natgeo, futura, mtv e até entenderam como ocorreu a crise financeira dos Estados Unidos para descobrir o reflexo q teve nos games, aos 5 anos.

Aí a professora vai ensinar o quê? "Tchuquinhos da titia, este deseinho aqui do quadro é uma maçã! Repitam com a titia: maaaa-çã!" 

É compreensível que as crianças pensem: retardada. E vão para casa jogar video game.

Pois é, meus amigos. 

A coisa ficou feia a ponto de, esses dias meu pai chegar em casa, me ver no computador com uma revista do lado e dizer: NERD.

Orgulhoso, ainda por cima. Afinal, segui os passos do papai..

Talvez ele esteja certo. Mas se eu chegar ao ponto de trocar meus cremes e sapatos por qualquer aparato tecnologico explicitamente inútil, agradecerei a internação.

PQ sabe o que eu acho?

Acho é BEM FEITO. 

Sim senhora!

OK.
Como se não bastasse o incomodo da TPM, a chatisse da menstruação, temos de brinde: a cólica.
A cólica pode ser associada ao telefonema calmo e tranquilo da sua mãe que te proibiu de sair, no meio da balada.
Você sabe que vai ser tenso, que vai doer, mas só não tem idéia de por quanto tempo estará ferrada.
O início da dor me lembra aquele conselho amigo no bar: "véi, se você for a primeira vez no banheiro, naum vai parar mais de mijar."
Com a cólica é assim. Depois da primeira pontada, prepare-se: o restante é bem pior.
Claro, existem inúmeros remédios milagrosos do tipo "tomaquejápassa".
Mas melhor que isso, são as receitas caseiras da vovó: chá de qualquer matinho do quintal que tenha nome estranho, não andar descalça, não lavar o cabelo, não ligar o ventilador, não piscar rápido, pular em uma perna só e gritar saci três vezes, "menina, sai da frente desse computador ou sua cólica não passa", "iiisso, fica bem na frente da tv mesmo. Depois reclama que está com cólica", e por aí vai..
Fico intrigada, as vezes, pensando se alguem realmente segue todos esses conselhos.
Não que não sejam válidos, afinal estou na frente do computador agora e minha cólica não está passando.
Brincadeira, os chás e "evitações" de friagem realmente ajudam.
Mas não lavar o cabelo? E se tiver cólicas por uma semana?
Certo, amenizo a dor durante a semana, perco o glamour, mas o óleo para o almoço de domingo já está garantido.
Tenho uma tia que certa vez, quando perguntei a ela porque seu cabelo estava pior q o da minha "barbie manteiga", respondeu que não podia lavar o cabelo fazia algum tempo, pois tinha ficado duas semanas gripada, e nesta, estava menstruada e com cólicas.
A partir desde dia passei a achar os remédios "tomaquejápassa" mais atraentes, e seguir apenas os conselhos da vovó que se baseavam em: "cooome filhinha, você tah magrinha", "experimenta esse docinho aquí, é ótimo para o fígado", "ahh para de brigar com a menina. Isso mesmo filhinha, tem que aproveitar bastante a vida, jajá você fica velha igual a vovó"..
Fazer oquê?
Diante toda essa bagagem de conhecimento, quem é que não segue os conselhos da vovó?!

TPM, passe a diante!

Ei..
Sabe aquele dia que você acorda mais emotiva, assiste faustão e acha graça, se apaixona pelo sorveteiro que te chamou de lindinha, mas chora pelo pedreiro que falou "gostosa", e vc se sentiu obesa e mal amada?
Aquele dia que o ronaldinho não parece tão gordo, a paris hilton não parece tão magra e até a hebe está mais engraçadinha dando selinho nos meninos?!
Pois é, minha amiga, você está na tpm.
E não, não adianta tentar se controlar, pq até a propaganda do bradesco vai te fazer chorar.
Hoje você vai pedir para o namoradoamigopaqueraficante te deixar quieta no seu canto pq vc está introspectiva. E quando ele deixar, você vai achar q ele não te quer mais, não te dá atenção e está com outra. Ahhh, mas que safado! Por isso te deixou em casa, para sair com a outra. Cretino.
Aí se você não tiver um namoradoamigopaqueraficante é pior ainda, pq o sorveteiro que te chamou de lindinha começa a ficar ainda mais interessante.
Maldita TPM.
Mas, se você que estiver lendo isso pensar: "ainda bem que não tenho tpm." Só tenho uma coisa a lhe dizer: que pena!
Intrigante?
Veja a tpm de outra forma:
Você pode chorar assistindo "O Rei Leão" e dizer que estava emotiva;
se declarar para o melhor amigo e fingir que são os hormônios;
tentar matar o irmão pentelho e alegar que estava em crise.
Você pode se empanturrar de chocolate e achar que é necessidade de gordura;
Mentir que está com cólica e ir embora do trabalho;
falar tudo o que pensa e depois apenas pedir desculpas, afinal, a culpa não foi sua, foi da tpm.
Esse é o dia do "quase tudo pode". (o "quase" entra aí como uma palavra de moderação. Lembre-se que de "em crise" para "maluca", é um passo).
Mas, pensando assim, só posso dizer..
Bendita TPM.

By: Gi na TPM.