Caso com o primeiro que me fizer madame!

E TENHO DITO!

É isso mesmo. Chega dessa vida de proletariado! (12 horas de trabalho diário, estudos, treinamentos, insônia e falta de tempo).

Chega de cabelos brancos causados por clientes pentelhos, chefes mau humorados, programas que custam a funcionar e computadores que de pirraça, resolvem travar às 17h45 no meio daquela operação super hiper mega ultra importante que você está fazendo à duas horas, para entregar às 18h.

Chega.

Quero vida de madame, aos 22 anos. (Já que trabalhei o suficiente pelos próximos 50).

Quero acordar tarde, tomar café colonial na cama, ir para academia causar inveja nas mocréias de plantão; fazer massagem relaxante todo dia (afinal dormir descansar estressa, sabia?); a cada 2 meses fazer uma visita ao instituto de cirurgia plástica do Rio de janeiro retocar a lipo que me deixou super gostosa, sem ter que malhar horrores; enfim, quero ser AQUEEELA madame fútil de novela.

E dane-se quem discordar.

Para ser bem sincera, relato aqui minha imensa insatisfação pela feminista que desenvolveu a idéia de igualdade sexual. 

Agora além de limpar a casa, cozinhar, administrar as contas domésticas, cuidar dos filhos e do marido, ainda temos que trabalhar no mínimo 8h por dia para garantir o sustento. (e ouse não fazer isso nos dias de hoje.) 

PA-RA-BÉNS!

Fico muito feliz em imaginar meu futuro, pensando nesta "liberdade" que as mulheres conseguiram.

Mas esse não é o caso.

O caso é que cansei. Emputeci. Coloco à venda meus livros de publicidade, marketing e e-commerce. Coloco a venda ainda, todo o meu conhecimento, meu emprego e minha vida social.

Agora quero ser madame.

E se ainda existir no mundo um homem que aceite sustentar com classe uma mulher e seus encargos, por favor, me apresentem. 

(Caso contrario dispenso a venda dos materiais, peço desculpas às feministas de plantão e volto à minha vidinha pacata de proletariado, afinal, de um jeito ou outro, tenho que garantir pelo menos o meu sustento.)

TENHO DITO.