quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O dia que eu matei o cartão de crédito.

Existem alguns dias que para falar a verdade, tenho certeza que são colocados no nosso caminho apenas para divertir a vida alheia.

É tipo aquele que você sai no vento de vestido e volta com a barra na nuca, cai na cantina da faculdade na hora do intervalo, sai do banheiro com a saia presa na calcinha, solta um pum na frente do cliente, ou ainda, da uma de espertinha e acaba com um prejuízo de 40 reais, e ainda sai pensando: bem feito, tonta. Quem manda ser xereta!

Pois é, pois é.

Esse é um daqueles momentos em que você reflete: que diabos eu estava pensando?

São aqueles vácuos intelectuais que temos as vezes, e não conseguimos entender determinadas ações, do tipo se esconder agachada atrás da prima para o chefe não ver (mesmo sendo o dobro do tamanho dela); pular buraco de rua na descida, estando a 60km/h e ralar a bunda ficando manca por uma semana, viajar de carro sem saber dirigir na estrada só por não ter prestado atenção quando o chefe perguntou se já havia pegado a rodovia, e você respondeu que sim, afinal já tinha ido para a exposição, chácara e motel por ela.. e não ter como desmentir depois, porque teria que se explicar; chegar na loja e, por preguiça de voltar depois porque a vendedora não sabe passar o cartão de crédito, dizer: pode deixar que eu passo.. sem ter a mínima idéia de como fazer isso.

Sim, hoje foi o dia que eu matei o cartão de crédito. Aliás, o MEU cartão de crédito.

Pois bem, mas até que deu certo! Com exceção dos 40 reais de imposto acrescentados à fatura por ter sido xereta e passado o cartão errado.

Juro que assim que saí da loja, pensei: "deixa que eu passo..." Deixa que eu passo? Gisele, você não sabe nem passar café direito. Mal sabe passar roupa e vai inventar de passar cartão de crédito?

Agora bem feito, xereta. Daqui a pouco preciso voltar na loja, com cara de paisagem, fingindo que super sei passar cartão de crédito mas né? Essa tecnologia toda ups, engana a gente.

Olha, tomara que o moço não saiba estornar e eu tenha q pagar essa diferença, só pra largar de ser metida a besta.

hunf...

deixa q eu passo..

deixa que eu passo..

Até me lembrou aquela historinha: “num gosdidôce”..

PS: sim, todas as situações citadas acima são verídicas! Podem rir, eu já ri bastante delas também..